A atenção internacional cresce sobre a Amazônia com o aquecimento global e preocupação mundial com o futuro do planeta.
Existe três fundamentais razões que explicam porque a região é importante para o resto do mundo. Cerca de 200 bilhões de toneladas de carbono são absorvidas por vegetação tropical no mundo todo, sendo 70 bilhões apenas pelas árvores amazônicas. A floresta exerce um papel fundamental no ciclo de carbono que influi na formação do clima mundial.
Aquecimento global;
Estima-se que 20% das emissões globais de gases que causam o efeito estufa, provêm da derrubada de florestas tropicais em todo mundo. As altas taxas de desmatamentos fazem com que mais carbono se converta em dióxido de carbono.Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU, o aquecimento global está ligado diretamente a concentração de CO2 na atmosfera.
Ponto de inflexão;
Estudos realizados pelos cientistas, conclui que a floresta amazônica é a segunda área do planeta mais invulnerável à mudança climática depois do Oceano Ártico.A grande redução na área de floresta amazônica, geraria um aumento significativo nas emissões de CO2, que por dua vez, elevariam as temperaturas globais, causando também a seca na Amazônia. Por baixa que seja a probabilidade na mudança climática nas próximas décadas, a Amazônia deverá ter 'alto impacto' no clima mundial.
Biodiversidade;
É a maior porção de floresta tropical, com o maior reservatório biológico da terra. Cerca de 30% das espécies terrestres de todo mundo.A região dá ao Brasil o título de país com maior biodiversidade do mundo, com mais de 50 mil espécies de plantas catalogadas, 1,7 mil espécies de aves e entre 500 e 700 tipos por categorias de anfíbios, mamíferos e répteis. Toda esta rica biodiversidade está ameaçada pela combinação destrutiva de desmatamento com mudança climática.
Mesmo com tantos pontos de interrogação sobre o futuro da Amazônia e seu efeito no clima mundial, cientistas concordam que: é preciso urgente encontrar a melhor combinação política para proteger a floresta.Com a renúncia da Minista do Meio Ambiente, Marina Silva, a grande defensora da Amazônia, será difícil impulsionar esta agenda diante dos interesses políticos e econômicos locais, cujos horizontes só alcançam o curto prazo.
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