sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Você Sabia?

Por que Brasília não tem prefeito?

Quem mora na capital nacional, Brasília, não vota para prefeito
Durante as eleições municipais, todas as cidades brasileiras elegem seus representantes, seja para a Câmara Municipal com os Vereadores, seja para o principal cargo de um município, o Prefeito. Todas, no caso, dos 26 Estados da federação. No Distrito Federal, é diferente. Quem mora na capital nacional, Brasília, e em suas cidades-satélite, só exerce seu principal direito de cidadão em eleições para presidente, governador, senador e deputados. Mas quem é a principal figura governante em Brasília, então?

Ao eleger um governador, o povo do DF elege, também, seu "prefeito". O governador eleito é quem dirige a capital. Já as macrorregiões do DF têm seus representantes indicados pelo governador. Cada macrorregião é dividida em outras microrregiões, que também têm seus representantes indicados.

Pergunta esclarecida, há algumas curiosidades. A maior delas: Brasília já teve prefeito. A capital nacional possuiu prefeitos durante alguns anos. A Prefeitura do Distrito Federal foi criada em 1960, durando até outubro de 1969. Após esse período, exatamente no dia 17 de outubro, foi criado o Governo do Distrito Federal, que substituiu a prefeitura.

Até 1990 o governador e os prefeitos eram eleitos pelo Governo Federal. Neste ano, ocorreram as primeiras eleições para governador e deputados. Deputados Distritais, é claro.

O primeiro prefeito de Brasília foi Ismael Pinheiro da Silva. O primeiro Governador, Hélio Prates da Silveira.

Mesmo sem eleições municipais, os cidadãos do DF podem ser convocados para serem mesários. Em 2008, 3878 pessoas foram chamadas. Eles devem trabalhar no dia do pleito mesmo sem votar pois há a necessidade de justificativa do voto para eleitores de fora do DF que estão no DF no dia.

Outra curiosidade sobre a nossa capital: ela é Estado ou Município? Segundo o texto constitucional, o Distrito Federal é uma unidade da Federação que é um Estado e também um Município com as competências legislativas reservadas aos dois. Daí a natureza singular de Brasília.

Foto: Getty Images
O que aconteceria se nosso corpo ficasse sem bactérias?

Tudo bem, pensar que trilhões de bactérias dos mais diversos e nojentos tipos estão se arrastando na nossa pele não é nada agradável. Contudo, assim como não podemos sobreviver sem carbono, proteção contra doenças e a habilidade de digerir completamente os alimentos, não podemos sobreviver sem bactérias. As informações são do Life's Little Mysteries.

"É um desafio pensar sobre todas as formas com as quais elas nos ajudam porque tende a ficar cada vez mais complexo", diz à reportagem Anne Maczulak, microbióloga e autora do livro "Allies and Enemies: How the World Depends on Bacteria" ("Aliados e inimigos: como o mundo depende das bactérias", em tradução livre).

Na digestão, por exemplo, elas ajudam a "quebrar" e separar os nutrientes dos alimentos, como fibras. As bactérias ainda são a fonte primária do nosso organismo para algumas vitaminas, como biotina e vitamina K.

Na pele, a "floresta" de bactérias (cerca de 200 diferentes espécies vivem nessa região do corpo de uma pessoa normal, de acordo com pesquisa da Universidade do Estado de Nova York) domina o ambiente e seus recursos, impedindo que outras bactérias consigam se estabelecer.

Até as bactérias "malvadas" nos ajudam, pois ser exposto a elas é uma parte importante para o desenvolvimento do sistema imunológico do nosso corpo, ou seja, é um preparo para quando esse sistema terá que responder a invasores mais sérios.

Pesquisa do microbiólogo Gerald Callahan, da Universidade do Estado do Colorado, indica que crianças que são protegidas das bactérias têm maior chance de desenvolver asma e alergias.

Apesar de todos os benefícios, devemos lembrar que as bactérias também podem fazer mal, inclusive as que normalmente fazem bem. Segundo Callahan, uma das espécies que vivem na pele é um bom exemplo disso.

"Uma colônia de Staphylococcus aureus vivendo no braço pode ficar se conectando ao longo dele, povoando-o e impedindo a entrada de invasores sem prejudicar o corpo. Mas, se você se cortar ou se seu sistema imunológico estiver comprometido, essas bactérias podem causar uma infecção", diz o cientista.

Mas, apesar disso, elas são indispensáveis. Experimentos com porcos indicam, por exemplo, que, se esses animais crescem em um ambiente sem bactérias, eles ficam desnutridos e morrem cedo.

O número de bactérias no nosso corpo é normalmente estimado em 10 vezes o número de células. "Isto fez com que muitos cientistas nos descrevessem como mais bactérias que humanos", diz Maczulak. É estranho, mas "ajuda a visualizar como é grande o papel que esses organismos desempenham".

Foto: Getty Images

Qual é o animal mais pesado que consegue voar?

Durante o ritual de acasalamento, o macho da abetarda levanta suas penas para se mostrar à fêmea.

O albatroz-gigante pode até ser a maior ave que consegue voar (o maior pássaro é o avestruz, mas não consegue levantar voo), mas o verdadeiro jumbo dos animais é a abetarda. As informações são do site da revista New Scientist.

Essa ave, que lembra um pouco o peru, vive nas planícies espanholas. Um macho tem em média entre 10 e 16 kg, mas pode chegar a até 21 kg, bem mais que o albatroz-gigante, que pesa no máximo 16 kg, e mesmo os mais pesados conseguem voar.

Chama a atenção também a diferença entre machos e fêmeas, que normalmente não passam dos 5 kg, a maior disparidade entre as aves. Durante a época de acasalamento, os machos competem durante aproximadamente dois meses, inclusive com lutas, para estabelecer seu lugar na hierarquia pela busca de fêmeas. Somente metade dos machos passa para o próximo estágio, o de tentar atrair uma companheira.

Os machos se mostram para as fêmeas, levantando suas penas para ressaltar seu tamanho. Do início da época de acasalamento até a conquista da companheira, somente 10% dos machos conseguem acasalar.

Mas não é só tamanho e penas grandes que atraem as fêmeas. Segundo o site, um estudo do Museu de História Natural de Madrid indica que elas preferem companheiros mais velhos. A explicação dos cientistas espanhóis é que os velhos têm mais capacidade para sobrevivência - já que viveram mais - e, por causa disso, têm mais chance de ter bons genes.

O que é mais perigoso: raio ou trovão?

Existem pessoas que só de verem nuvens negras se formando no céu já começam a tremer de medo de raios e trovões. Pode parecer exagero, mas quando se trata de raios, todo cuidado é pouco. No Brasil, de 2000 a 2009, 1.321 pessoas morreram atingidas por raios, segundo levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgada em março deste ano. O balanço de 2010 aponta que 30 pessoas perderam a vida por causa de raios, estando a maior incidência na região Sudeste.

"O raio é perigoso porque é uma descarga elétrica, que ao atingir uma pessoa, ou cair próximo dela, pode ser fatal. Já o trovão é apenas o som proveniente do deslocamento de ar da passagem do raio", explica Gerson Santos, integrante do grupo de espetáculos Ciência em Show.

A descarga do raio é visível a olho nu, com trajetórias sinuosas e de ramificações irregulares. Este fenômeno produz um clarão conhecido como relâmpago. "Então se você escutar o trovão é sinal de que o raio não lhe atingiu", brinca Gerson.

Em dias de tempestades, a melhor forma de evitar ser atingido por estas descargas elétricas é manter distância de áreas descampadas, como praias, campos, botes, e não ficar embaixo de árvores. Em caso de impossibilidade de escapar destes locais, o recomendado é ficar abaixado e colocar a cabeça entre os joelhos, formando uma posição mais esférica e menos alta, tornando-se menos vulnerável aos raios. Construções com pára-raios e automóveis com os vidros fechados são os melhores locais para se proteger.

Por que as pessoas encolhem com a idade?

As pessoas realmente encolhem com a idade? Se sim, o que pode ser feito a respeito? Sim, as pessoas encolhem com a idade, afirma o dr. Roger Haertl, chefe de cirurgia espinhal do Hospital New York-Presbiteryan/Centro Médico Weill Cornell, mas na verdade elas perdem e recuperam até 2 cm diariamente. A degeneração da idade interfere no processo normal de recuperar altura, e aos 60 a perda de 5 cm não é incomum.

Existem 23 discos intervertebrais gelatinosos que agem como absorvedores de choque entre as vértebras da coluna, explica Haertl. Os discos, formados por até 88% de água, são comprimidos durante o dia enquanto postura, movimento e vibração espremem para fora o fluido. Mais tarde à noite, quando o corpo está na horizontal e em repouso, os discos reabsorvem o fluido como esponjas.

À medida que envelhecemos, processos degenerativos interferem na reabsorção, afirma Haertl. O suprimento e a circulação do sangue diminuem, enrijecendo o disco. Os ossos das vértebras podem sofrer um colapso, causando uma dor considerável. Num último estágio, os nervos e a medula espinhal podem ser comprimidos, levando à paralisia.

O laboratório de Haertl trabalha no implante de discos artificiais desenvolvidos biologicamente para remediar a perda de altura. Mas por enquanto, afirma, o melhor remédio é a prevenção. Qualquer coisa que interfira na microcirculação dos discos, como fumo, obesidade e diabetes, deve ser evitada, e exercícios aeróbicos e uma dieta balanceada devem ser privilegiados.
Tradução: Amy Traduções- The New York Times

Os animais podem sonhar?

Você alguma vez já percebeu que seu cachorro ou gato se mexe enquanto dorme, ou emite sons durante o sono? Pois saiba que o bichinho pode estar sonhando. "O sonho de um gato ou cachorro pode ser influenciado pelo ambiente em que ele convive. Se o animal vive em um ambiente barulhento e onde ele não recebe atenção, poderá dormir pouco, se tornando estressado e solitário", avisa a psicobióloga Silvia Helena Cardoso.

Por outro lado, os bichos que vivem em um ambiente tranqüilo e recebem carinho e atenção tendem a ter o sono mais tranqüilo. De acordo com Silvia, as afirmações levam em conta registros de exames feitos em diversos animais.

Conforme a especialista, é importante ainda respeitar os animais durante o descanso e deixar que eles durmam tranqüilamente. "O momento em que o sono é mais profundo, conhecido como REM, é necessário para o equilíbrio e bem-estar dos bichos", salienta. Ela ressalta que estudos mostram que o sono REM só se apresenta em aves e mamíferos, ou seja, animais de sangue quente. Entre eles estão ratos, gatos, cães, macacos e elefantes. "Experimentos com animais como répteis, por exemplo, não apresentaram indícios de sono REM", destaca Silvia.

Já o Massachusetts Institute of Technology (MIT) publicou um estudo no qual se tentou investigar o conteúdo dos sonhos dos animais. Analisando os padrões cerebrais de ratos em estado de alerta e depois quando os bichos estão dormindo, os cientistas do MIT conseguiram criar uma base de comparação de dados. Conforme o experimento, realizado em 2001, foi possível identificar que os ratos sonham com atividades ligadas à rotina do dia-a-dia como, por exemplo, correr em um labirinto, ou então com comida.

Conforme a pesquisadora Silvia, a quantidade de sono nos animais é inversamente relacionada ao grau pelo qual as espécies devem lidar com o perigo predatório, ou seja, as espécies vulneráveis a predadores tendem a dormir menos. "Alguns animais grandes como elefantes, vacas e cavalos também dormem pouco, pois gastam grande quantidade de tempo fazendo estocagem de alimentos", explica.

Foto: Getty Images
A manteiga é mais saudável que a margarina?

A manteiga é um produto derivado do leite e a margarina de óleos vegetais.
Reduzir Normal Aumentar Imprimir A manteiga é mais saborosa. A margarina, mais barata. Mas qual é mais saudável? Segundo a professora do curso de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi, Luciana Setaro, nenhuma das duas. De acordo com ela, "tanto uma quanto outra são alimentos ricos em gorduras, que podem ser saturadas, e, por isso, devem ser consumidos com moderação."

A manteiga é um produto derivado do leite, obtida por meio do batimento do creme de leite, rica em gorduras saturadas e colesterol. Já a margarina é resultado da hidrogenação de óleos vegetais, processo no qual moléculas de hidrogênio são incorporadas às moléculas de gordura de modo artificial, transformando gordura insaturada em parcialmente saturada.

A primeira, no entanto, tem vitamina D, que não é encontrada na margarina. Esta, por sua vez, está isenta de colesterol, como qualquer produto derivado de óleos vegetais.

De maneira geral, pessoas que apresentam níveis elevados de colesterol no sangue consomem mais margarina que manteiga. Porém, as gorduras trans da margarina inibem a ação de enzimas específicas do fígado, favorecendo a síntese do colesterol. Consequentemente, de forma indireta, o consumo de margarina propicia o aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos e a diminuição do HDL (bom colesterol).

Logo, conforme explica a nutricionista Luciana Setaro, a melhor solução é consumir estes alimentos com moderação ou substituí-los por outros mais saudáveis como requeijão light, cream cheese light ou queijo tipo cottage, que além de serem menos calóricos, oferecem mais nutrientes como cálcio e proteínas. A professora lembra ainda que existem margarinas especificas para quem tem problemas de colesterol ou cardíacos, que, geralmente, são indicadas por um médico.

Foto: Getty Images

Qual é o animal mais rápido dos oceanos?

O agulhão bandeira chega a 109 km/h quando dá saltos fora da água. Ele chega a atingir 3 m de comprimento e cerca de 100 kg, mas o que chama a atenção no agulhão bandeira é sua velocidade - até 109 km/h, a mais rápida criatura conhecida nos oceanos. Mas ele tem uma estratégia especial, a velocidade máxima desse animal, que vive no Atlântico (sendo a maior parte da população no norte), é alcançada quando ele dá saltos para fora da água. As informações são do Life's Little Mysteries.

Mesmo quando não dá seus rápidos saltos, o agulhão bandeira ainda é o mais rápido nadador, alcançando 55 km/h. Acha pouco? Pois se o peixe disputasse a prova dos 200 m com o medalhista olímpico Michael Phelps, ele terminaria o percurso em menos de 13 segundos, sendo que o nadador acabou a prova em 1 minuto e 42 segundos (cerca de 7,5 km/h).

RedaçãoTerra

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