No dia 20 de novembro, três capitais de Estado (São Paulo, Rio de Janeiro e Cuiabá, além de vários municípios de dez estados) decretaram feriado pelo Dia da Consciência Negra.
Nos Estados Unidos um mês inteirinho — fevereiro – é dedicado à Consciência Negra. Tanto lá como cá, a escravidão e o racismo são manchas na história, e o combate ao racismo fazem parte da pauta governamental desde os anos 60, com soluções por vezes polêmicas, como é o caso das cotas nas universidades.
A questão é: criar um dia – ou um mês – para a Consciência Negra, de alguma forma, ajuda na conscientização sobre o racismo ou no combate a essa praga?
Morgan Freeman, americano do Tennessee, um dos maiores atores vivos do cinema, vencedor de um Oscar pelo filme Menina de Ouro, de 2005, e indicado outras cinco vezes para o prêmio, acha que não.
Para ele, é “ridículo” que haja algo como um mês — ou, no nosso caso, um dia — para a Consciência Negra. “Vamos reduzir a minha história a um mês?”, perguntou ele, nessa entrevista de 2006 ao lendário jornalista Mike Wallace, morto em fevereiro passado.
Vejam qual é a solução — no fundo simples, mas na verdade muito difícil de se materializar — que ele propõe para o fim do racismo:
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti
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