Maldivas: as pequenas e numerosas ilhas das Maldivas são tão belas quanto frágeis. Pelo menos 80% do arquipélago localizado no oceano Índico está apenas um metro acima do nível do mar. De acordo com o levantamento da Co+Life, uma elevação brusca das águas poderia varrer do mapa esse paraíso de praias de areia branquinha, palmeiras e atóis de corais. No último século, o nível do mar já subiu 20 centímetros em algumas partes do país. Temendo o pior, o governo local estuda comprar um novo território para o seu povo.
Delta do rio Mississipi, EUA: O delta do Mississippi, nos Estados Unidos, cobre uma área de 75 mil km², onde vivem cerca de 2,2 milhões de pessoas. É na cidade de Nova Orleans, castigada pelo furacão Katrina em 2005, que se concentra a maior parte da população. Localizada a meio metro abaixo do nível do mar, a região que tem na pesca uma de suas principais atividades econômicas, está sujeita a constantes enchentes.
Veneza, Itália: com cerca de 270 mil habitantes, e mais de 60 mil turistas por dia, Veneza carrega a fama de cidade submersa há tempos - e é daí que vem boa parte de sua fama. De acordo com pesquisadores da Scripps Institution of Oceanography da Universidade da Califórnia, San Diego, a cidade afunda a uma taxa de 2 milímetros por ano. Pode não parecer muito, mas considere que ao longo de cinco anos, a cidade desaparece mais um centímetro, e o cenário certamente se torna preocupante para gerações futuras.
Tuvalu: Assim como as Maldivas, o pequeno conjunto de nove ilhas localizado no oceano pacífico, entre a Austrália e o Havaí, sofre as consequências do aquecimento global. Com área de 26 km², o minúsculo Estado corre o risco de submergir diante do aumento do nível do mar. Nos últimos anos, as inundações constantes já vêm atrapalhando a produção de cultivos locais e a obtenção de água potável.
Roterdã, Holanda: A localização ao lado do Mar do Norte gera uma série de possibilidades para negócios no porto de Rotterdam, um dos maiores do mundo. Por outro lado, representa uma luta constante contra a água, uma vez que aproximadamente um terço do país fica abaixo do nível do mar, sendo que o ponto mais baixo está quase 7 metros abaixo do nível da água. Sem uma extensa rede de barragens, diques e dunas, a Holanda seria especialmente propensa a inundações. Mas segundo cientistas, nem mesmo a sofisticação do sistema de gerenciamento de água holandês poderá dar conta de uma elevação brusca do nível do mar até o final do século.
Rio do Nilo: Na Antiguidade, o Delta do Nilo, uma planície com 160 km de comprimento e 250 km de largura, era onde se localizava o chamado Baixo Egito, a região que mais sofreu a influência do período helênico. É aí que o rio Nilo se divide em vários braços para desaguar no mar Mediterrâneo, ao norte. Hoje, a região é uma das mais ameaçadas do mundo pelo aumento do nível do mar, que, segundo previsões, pode afetar até quatro milhões de pessoas, e, destruir boa parte da produção agrícola local.
Rio do Nilo: Na Antiguidade, o Delta do Nilo, uma planície com 160 km de comprimento e 250 km de largura, era onde se localizava o chamado Baixo Egito, a região que mais sofreu a influência do período helênico. É aí que o rio Nilo se divide em vários braços para desaguar no mar Mediterrâneo, ao norte. Hoje, a região é uma das mais ameaçadas do mundo pelo aumento do nível do mar, que, segundo previsões, pode afetar até quatro milhões de pessoas, e, destruir boa parte da produção agrícola local.
Rio Tâmisa, Londres: A capital britânica também não está a salvo da variação do nível do mar, que vem subindo cerca de um milímetro por ano. Preocupados com a questão, a firma de arquitetura britânica Baca desenvolveu uma casa anfíbio capaz de resistir às enchentes. Primeiro projeto deste tipo a receber autorização do governo inglês, a casa de 225 metros quadrados de área está sendo construída a apenas 10m da margem do rio Tâmisa, em Male, no condado de Buckinghamshire.
Bangcoc, Tailândia: localizada sobre o delta do rio Chao Phraya, Bangok está, aos poucos, afundando, de 1,5 a 5 centímetros por ano. Partes da capital da Tailândia podem ficar totalmente submersas já nas próximas duas décadas. A cidade vem sofrendo com um crescimento populacional e urbano desorganizado, que se torna alvo fácil das enchentes constantes e cada vez mais intensas que assolam o país.
Delta do Mekong: Densamente povoado, a região do Delta do Mekong, uma das mais férteis do Vietnã, pode tornar-se vítima das mudanças climáticas. Um aumento do nível do mar inundaria rapidamente as fazendas de camarões, os vilarejos e os cultivos agrícolas, que garantem trabalho e sustento para os moradores locais. Segundo as previsões mais pessimistas, até 2100, o mar engolirá 5% do território, 7% das terras agrícolas e 11% de sua população.
Delta do Ganges, Bangladesh: só em
Bangladesh, 120 milhões de pessoas que vivem no delta do Ganges estão ameaçadas
pela elevação do nível do mar. O Bangladesh é um país com poucas elevações
acima do nível do mar, com grandes rios em todo seu território situado ao sul
da Ásia. Os desastres naturais como inundações, ciclones tropicais, tornados e
marés em rios são normais no Bangladesh todos os anos.
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