Pride And Prejudice: It Is You (I Have Loved)

Contos de Fadas
Qual menina nunca se encantou pelos contos de fadas de Branca de Neve, Cinderela ou Bela Adormecida? Estaria mentindo se dissesse que quando eu era criança não sonhava em ser uma princesa igualzinha à elas. Nesses filmes, tudo é lindo, os problemas se resolvem literalmente num passe de mágica e, no final, há o “happy ever after” para deixar todo mundo feliz.
Todos sabemos que na vida real isso não acontece. Percebemos desde cedo que as princesas modernas têm que ralar para conseguir realizar seus sonhos, que não dá para ficar igual a uma princesa quando se trabalha, estuda e convive com uma família. Descobrimos também que os príncipes encantados com cavalos brancos não salvarão nossas vidas da mesmíce e não seremos felizes para sempre. A realidade é cruel para muita gente que pensa em ter a vida de uma princesa. Chega um dia, minha gente, no qual temos que deixar nossos contos de fadas somente na imaginação e começar a viver a vida real.
Quando encaramos a realidade, vemos que não conseguimos viver sem o nosso mundo imaginário. Crescemos e, ao invés de assistir aos clássicos da Disney, lemos livros da Jane Austen e assistimos comédias românticas. Para fugir da realidade? Não! É para não desanimar e achar que tudo vai dar errado. Para não deixar de acreditar que alguém pode amar-nos do jeito que somos. Para não deixar de acreditar nas pessoas que são verdadeiras “fadas” que nos ajudam quando a tristeza aperta.
Não devemos deixar de acreditar que nossos sonhos se tornarão reais. Não podemos achar que tudo está perdido quando alguém diz um “não”. Nossos contos de fadas pessoais podem ser reais na medida em que não desistimos de persegui-los. O meu, por exemplo, não precisa ter um final como o da Cinderela, ou como o de Elizabeth Bennet e Mr. Darcy. Basta só ser inesperado, verdadeiro e simples.
Escrito por Camila em 24/11/2007
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