segunda-feira, 17 de maio de 2010

Breve poema marítimo

No remanso de teus
olhos navego
meu poema.

Na mansidão da tua
voz recrio memórias
de marés.

Na avidez de tuas
mãos recomeço todas
as travessias.

Mar e promontório,
barco e ancoradouro,
água marinha,
neblina e ventos,
armadilha de ondas em aspereza de espumas,

teu corpo é calmaria
e tempestade neste
absurdo oceano
em que me afogo.

Carlos Alberto Jales

Fonte: umacoisaeoutra

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