No remanso de teus
olhos navego
meu poema.
Na mansidão da tua
voz recrio memórias
de marés.
Na avidez de tuas
mãos recomeço todas
as travessias.
Mar e promontório,
barco e ancoradouro,
água marinha,
neblina e ventos,
armadilha de ondas em aspereza de espumas,
teu corpo é calmaria
e tempestade neste
absurdo oceano
em que me afogo.
Carlos Alberto Jales
Fonte: umacoisaeoutra
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