Ao abrir a caixa dos segredos, revelou-se a mim um mundo desconhecido.
Não, não os segredos...as coisas secretas beijaram a luz do meu entendimento, mas ao possuí-las deram-me um novo sentido, que não era exatamente a paz que eu buscava.
Desvendar segredos pode ser como expor a nudez de um amigo. O amigo despe-se em confiança e sorri. No entanto é nossa, a vergonha que cala. Sabemos o que desejamos saber e descobrimos que não há utilidade nem nova caixa que comporte nosso pecado em desvendar mistérios que não construímos.
Ah, as caixas de segredos, os compartimentos secretos do nosso coração...Deixemos onde fazem sentido, sob cadeados da alma. As coisas secretas são o alimento, o suporte das manifestações humanas. Desvendá-las pode fazer ruir toda beleza que vemos num sorriso.
Nunca sabemos qual dos nossos segredos passados sustentam nossa forma de ser.
Quem sabe, o que te encanta em mim seja, exatamente, o que fui antes de teus olhos me fitarem?
Helen Drumond
Fonte: vita-gotasdepoesiasblog
Um comentário:
Nunca sabemos qual dos nossos segredos passados sustentam nossa forma de ser.
Quem sabe, o que te encanta em mim seja, exatamente, o que fui antes de teus olhos me fitarem?
Quem vai saber?!!!!
Bjs.
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