sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vida… Momentos em que sentimos medo!...


“O Eu nos aparece como algo autônomo e unitário, distintamente demarcado de tudo o mais. Ser essa aparência enganadora - apesar de que, pelo contrário, o Eu seja continuado para dentro, sem qualquer delimitação nítida, por uma entidade mental inconsciente que designamos como id, à qual o Eu serve como uma espécie de fachada -, configurou uma descoberta efetuada pela primeira vez através da pesquisa psicanalítica, que, de resto, ainda deve ter muito mais a nos dizer sobre o relacionamento do Eu com o id. No sentido do exterior, porém, o Eu, de qualquer modo, parece manter linhas de demarcação bem claras e nítidas.” ( FREUD; p. 83:1930)

Talvez por coincidência, se é que ela existe, ultimamente tenho presenciado vários momentos complicados em que amigos, familiares, alunos, queridas pessoas, estão passando. Por outro lado, posso dizer que são momentos de extrema importância e singularidade em suas histórias pessoais. Alguns se chateiam, desesperam, blasfemam contra Deus e a vida... Buscam de maneira incessante compreender o que está acontecendo; e para piorar, quando falam comigo, digo: tudo tem uma razão! Nada é por acaso!

Se olharmos por este viés, não é difícil, primeiramente, entendermos que todos nós temos medo do desconhecido; ainda que alguns achem a surpresa excitante, a instabilidade do amanhã, as possibilidades de perdas, conflitos, a cada dia mais, nos apavora! Todavia, observando com maior profundidade, sempre que uma mudança chega em nossa vida (o final de uma fase, ciclo, etapa...) é como o “arrumar de nossa casa”: primeiro bagunçamos tudo, para depois, aos poucos, reordenarmos as coisas.

A lei dos agrupamentos no Espaço de nossas vidas é a das afinidades. Atraímos aquilo que emanamos. A ela estão sujeitos todos os seres. Se assim o é, a orientação de seus pensamentos leva-os naturalmente para o meio que lhes é próprio; porque o pensamento é a própria essência do nosso ser e, através dele, nos direcionamos. Herbert Spencer, num momento de intuição, formulou um axioma igualmente aplicável ao mundo visível e ao mundo invisível. A vida, disse ele, é uma simples adaptação às condições exteriores.

Contudo, nem todos nós estamos prontos para essa compreensão. É normal, uma vez que despertamos para o centro de onde fluem as forças, tanto positiva quanto negativa, a angústia do primeiro instante se substituída por um sentimento de tranqüilidade. Experimentarmos uma sensação de certeza de quer tudo passa. A dúvida provém da apatia em relação ao momento: quando relutamos em não aceitá-lo. A resignação, por sua vez, surge pelas vias mais simples de nosso pensar: a aceitação e adaptação! Por muitas vezes este momentos representam a maneira que a vida encontrou de você tomar posse de si mesmo; de descobrir a sua força!

Conta-se que uma empresa de calçado resolveu enviar dois vendedores para a Índia para realizarem um estudo de mercado sobre a possibilidade de expandirem seus negócios por aquelas paragens...

Após sondar o cenário local um dos vendedores enviou um e-mail para à empresa: “cancelem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ninguém usa sapatos".

O segundo vendedor também enviou um e-mail: “Tripliquem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ainda ninguém usa sapatos”

A mesma situação que para um era motivo de crise, para o outro era uma excelente oportunidade de crescimento...

por Jordan Augusto

Fonte: bugei

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