Mostrando postagens com marcador Biografia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Biografia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Fotografia Computadorizada

Dê um olhar atento a esta pintura

Pintada por artistas Chineses, Dai Dudu, Li Tiezi y Zhang An, pintura a oleo, 2006.
Esta pintura é verdadeiramente surpreendente.
Mais surpreendente ainda, por sua tela ter sido computadorizada.
Quando clicar no "click here" mais abaixo,uma versão maior da pintura aparecerá.
Passe o cursor do mouse por cima das pessoas e o programa dirá quem é cada um deles.
Se clicar sobre a pessoa, terá sua biografia e história.
Quando a história aparecer, do lado esquerdo, há a possibilidade de traduzir o texto para vários idiomas.
Escolha o seu preferido e boa leitura!

click here

terça-feira, 14 de julho de 2009

Vaidade


Sonho que sou a Poetisa eleita,
Aquela que diz tudo e tudo sabe,
Que tem a inspiração pura e perfeita,
Que reúne num verso a imensidade!
Sonho que um verso meu tem claridade
Para encher todo o mundo! E que deleita
Mesmo aqueles que morrem de saudade!
Mesmo os de alma profunda e insatisfeita!
Sonho que sou Alguém cá neste mundo...
Aquela de saber vasto e profundo,
Aos pés de quem a terra anda curvada!
E quando mais no céu eu vou sonhando,
E quando mais no alto ando voando,
Acordo do meu sonho...
E não sou nada!...

Florbela Espanca


Filha de Antónia da Conceição Lobo, empregada de João Maria Espanca, que não a reconheceu como filha. Porém com a morte de Antónia em 1908, João e sua mulher Maria Espanca criaram a menina. O pai só reconheceria a paternidade muitos anos após a morte de Florbela.

Em 1903 Florbela Espanca escreveu o primeiro poema de que temos conhecimento, A Vida e a Morte. Casou-se no dia de seu aniversário em 1913, com Alberto Moutinho. Concluiu um curso de Letras em 1917, inscrevendo-se a seguir no curso de Direito, sendo a primeira mulher a frequentar este curso na Universidade de Lisboa.

Sofreu um aborto involuntário em 1919, ano em que publicaria o Livro de Mágoas. É nessa época que Florbela começa a apresentar sintomas mais sérios de desequilíbrio mental. Em 1921 separou-se de Alberto Moutinho, passando a encarar o preconceito social decorrente disso. No ano seguinte casou-se pela segunda vez, com António Guimarães.

O Livro de Soror Saudade é publicado em 1923. Florbela sofreu novo aborto, e seu marido pediu o divórcio. Em 1925 casou-se pela terceira vez, com Mário Laje. A morte do irmão, Apeles (num acidente de avião), abala-a gravemente e inspira-a para a escrita de As Máscaras do Destino.

Tentou o suicídio por duas vezes em outubro e novembro de 1930, às vésperas da publicação de sua obra-prima, Charneca em Flor. Após o diagnóstico de um edema pulmonar, suicida-se no dia do seu aniversário, 8 de Dezembro de 1930, utilizando uma dose elevada de veronal. Charneca em Flor viria a ser publicado em Janeiro de 1931.

Precursora do movimento feminista em Portugal, teve uma vida tumultuada, inquieta, transformando seus sofrimentos íntimos em poesia da mais alta qualidade, carregada de erotização e feminilidade.

sábado, 20 de junho de 2009

Bolero de Maurice Ravel


O compositor russo Stravinsky, contemporâneo de Ravel, comparou-o ao "mais perfeito dos relojoeiros suíços". Isso bem definia a complexidade, precisão e delicadeza da obra de seu colega francês.

Filho de engenheiro mecânico, Maurice Ravel nasceu numa cidade próxima ao País Basco, mas bem cedo se mudou com a família para Paris.

Com professores particulares, estudou piano (a partir dos sete anos) e depois harmonia. Em 1889, ingressou no Conservatório de Paris, onde teve aulas de piano com Charles de Bériot e de composição com Gabriel Fauré.

Ravel tentou ganhar o Prêmio de Roma quatro vezes, mas os arrojos de sua composição não foram reconhecidos pela academia.

Em 1901, compôs a "Pavana Para uma Infanta Defunta", uma de suas obras mais conhecidas. "Sherazade" é de 1903, e a "Rapsódia Espanhola", de 1907. No mesmo período, Ravel criou muitas outras obras, sobretudo para piano.

Em 1909, travou contato Stravinsky, que estava em Paris apresentando seus balés, dirigidos por Serge Diaghilev. O encontro teria grande impacto na carreira de Ravel.

Dois anos depois, juntamente com outros músicos que freqüentavam o curso de Fauré, fundou a Sociedade Musical Independente, em oposição à Sociedade Nacional de Música. Sua primeira obra orquestral, o balé "Daphnis e Chloé", para ser encenado por Diaghilev, foi composta em 1912.

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, Ravel tentou alistar-se na aviação militar, mas foi rejeitado. No ano seguinte, conseguiu um posto de motorista do Exército.

Ainda durante a guerra, com o falecimento da mãe (1917), voltou para Paris.

Nos anos 1920, Ravel já era compositor reconhecido e realizou inúmeras turnês pela Europa. Em 1928, apresentou-se nos EUA, onde conheceu personalidades do cinema e da música, entre as quais o compositor Ira Gershwin. No mesmo ano, recebeu o título de doutor "honoris causa" pela Universidade de Oxford (Inglaterra).

Também em 1928, compôs o famoso "Bolero", que de início era uma composição para balé. Em 1931, criou o "Concerto Para Mão Esquerda", destinado a Paul Wittgenstein, pianista que perdera a mão direita durante a guerra.

Em 1932, Ravel começou a ser afetado pela doença neurológica que lhe consumiria gradualmente as forças. Alternando períodos de lucidez com ausências provocadas pela doença, recebia nos últimos anos apenas a visita de amigos mais íntimos. Morreu aos 62 anos
educacao.uol

Bolero (Boléro, no título original francês) é uma obra musical de um único movimento escrita para orquestra por Maurice Ravel. Originalmente composta para um Ballet, a obra, que teve sua première em 1928, é considerada a obra mais famosa de Ravel.

Veja - é maravilhoso! :

Cesária Évora

Marisa Monte e Cesária Évora
Ela canta desde adolescente, mas só aos 47 anos conseguiu sair de Cabo Verde e ganhar o mundo. Hoje, aos 58, Cesaria Evora é a rainha da world music, lotando teatros de Tóquio a Paris com sua mistura de samba, fado e mambo. “Gostaria de ter nascido no Brasil”, diz a cantora, famosa por se apresentar sempre descalça. “Talvez tivesse sido descoberta mais cedo”

Cesaria Evora esperou quase 50 anos para ficar famosa. Agora não tem mais paciência para nada. Estrela máxima da world music, detesta conceder entrevistas —dá respostas lacônicas, olha para baixo o tempo todo e ocupa as mãos com o zíper da bolsa ou o maço de cigarros. Também odeia a idéia de posar para fotos. “Esses fotógrafos atrasam a gente”, diz.

Nada disso impede o assédio dos jornalistas e do público: todos querem saber quem é, afinal, essa cabo-verdiana que encanta o mundo inteiro, de Madonna a Gilberto Gil, de David Byrne a Marisa Monte. Nem mesmo ela sabe explicar o motivo de tanta adoração. “Em Cabo Verde, eu ouvia Caetano Veloso e Angela Maria, achava as vozes bonitas. É uma coincidência eles gostarem de mim também”, diz, com modéstia.

Quem ouve um de seus oito discos percebe logo que está diante de algo muito especial. A voz é profunda, sentida, inesquecível. A música, delicada, se alterna entre os dois gêneros típicos de CaboVerde: a morna (que lembra o samba-canção, com uma pitada de fado) e a coladeira (mais dançante, próxima aos ritmos do Caribe). Mas a maior surpresa é a língua. À primeira audição, parece um português esquisito, embolado: é o crioulo, mistura de português, francês e idiomas africanos.

Seu último lançamento é “Café Atlantico”. Nesse álbum, a cantora está mais alegre do que nunca —a adição de três músicos cubanos deu um caráter ainda mais caribenho ao seu som. O disco traz um atrativo especial para os brasileiros: uma versão para “É Doce Morrer no Mar”, música de Dorival Caymmi sobre letra de Jorge Amado. A faixa foi produzida por Marisa Monte, que também tem participação nos vocais.

Cesaria começou a cantar aos 16 anos, por causa de um rapaz com quem saía na época. “Ele tocava violão, então eu podia cantar junto. Foi isso. Não era bem meu namorado. Só as meninas muito quietinhas e virgens namoram”, diz. Nos anos 60, passou dos bares de Mindelo (sua cidade natal, a segunda maior de Cabo Verde, com 50 mil habitantes) aos programas da rádio nacional. Nessa época, chegou a gravar dois compactos, prensados na Europa.

Em 1975, aos 34 anos, decidiu parar de cantar profissionalmente. Naquele ano, Cabo Verde conquistou a independência de Portugal, e a maioria dos músicos locais foi tentar o sucesso na Europa e nos Estados Unidos. Para Cesaria, o êxodo tinha razões políticas que não lhe diziam respeito. Resolveu ficar em sua terra cuidando da casa. Solteira, morava com a mãe e os dois filhos —Eduardo, que teve aos 18 anos, e Fernanda, mais nova.

Durante uma década, Cesaria permaneceu afastada de sua música. Voltar à carreira musical e ganhar o mundo não fazia parte de seus sonhos.“Não acredito em sonho”, diz, seca. “Mas já havia cantado para estrangeiros e sabia que eles gostavam muito. Achava que, se fosse cantar fora, todo mundo ia gostar de mim. Acreditava que um dia poderia acontecer, talvez estivesse destinada a sair de Cabo Verde.”

Estava mesmo: o arquipélago perdido no meio do Atlântico era pequeno demais para seu talento. Sem nunca ter procurado um produtor ou empresário, Cesaria viu os convites surgirem aos poucos. Em 1985, a Associação das Mulheres Cabo-Verdianas a chamou para gravar em Portugal, ao lado de três outras cantoras. O trabalho chegou aos ouvidos do empresário José da Silva, um francês com sangue africano. Encantado, resolveu levá-la para Paris. Era 1988, e a cantora estava com 47 anos.

O lançamento de “Miss Perfumado”, em 1992, selou definitivamente seu destino. Primeiro, foi adotada pelo público francês; depois, o resto do planeta se surpreenderia com a força de sua voz. O tempo dos festivais étnicos havia acabado. Em 1993, Cesaria lotou por duas noites seguidas o elegante L’Olympia, em Paris. Em Lisboa, a polícia foi chamada para conter os fãs que queriam invadir o teatro São Luiz.

No palco, sua marca registrada são os pés descalços —tão famosos que já deram margem até a interpretações sociológicas. Para alguns intelectuais, ela estaria representando a pobreza de Cabo Verde ou defendendo de alguma forma os direitos da mulher. Cesaria acharia graça, se não fosse tão brava. “Não quero representar nada”, diz. “Para isso basta a minha música. É que nunca gostei de sapato.” Segundo ela, a explicação é mais prosaica. “Em Cabo Verde, tem gente calçada e gente descalça. Lá, cada mulher cuida da sua vida e da sua casa, como deve ser.”

A cantora ainda mora em Mindelo, com os dois filhos e as duas netas, mas passa a maior parte do ano longe de casa. Ao contrário de outros artistas, não vê motivos para reclamações.“Não sinto lá muito anos, do Médio, esteve 1994 —e já voltou mais outras quatro. O público brasileiro parece se identificar com seu som, ao mesmo tempo exótico e familiar. Para a cantora, é o segundo melhor lugar do mundo. “Eu gostaria de ter nascido no Brasil”, diz.“Talvez aqui eu tivesse sido descoberta mais cedo.”

Por Ana Ban
marieclaire.globo.com




Clique e ouça : Cesária Évora

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Através da Vidraça


Marilena Gomes Ribeiro

São tênues os fios de luz
que atravessam a vidraça.
Olho a madrugada
e vejo a vida
tentando renascer,
rompendo a noite
nas brumas de um tempo morto.
Sou prisioneira de mim
quando procuro
uma verdade longínqua
entre a névoa da minha insensatez
e a claridade que me surpreende
a cada amanhecer.
Quero sepultar os medos
e as incoerências
nesse solo frio
da minha incredulidade.
O amanhã se faz presente
em cada esperança.
O ontem é uma paisagem desértica
nas pegadas do passado.
Como reverter toda essa angústia,
todo esse estigma
que aniquila minha emoção
e deixa vestígios de um silêncio
efêmero e sutil?
Como debelar essa saudade
que me sufoca
submergindo lembranças
num mar de desespero?
Olho a franja larga das ondas
sobre a areia
e busco a minha paz
no inconformado
e estranho personagem
de ficções e mentiras
que habita meus sonhos.
Encontro em mim, apenas
essa sombra escondida, medrosa,
que espreita o mundo
através da vidraça.

Marilena Gomes Ribeiro
1º Lugar no Concurso de Poesias do SESC (1996)


Marilena Gomes Ribeiro nasceu em 21 de maio na cidade de Niterói – RJ onde reside até a presente data. Fez seu curso primário em regime de internato no Ginásio Batista Brasileiro, na Tijuca-RJ. Aos dez anos de idade, ainda em regime de internato transferiu-se para o Colégio São Vicente de Paulo, em Niterói, onde cursou o ginasial, vindo a formar-se no Colégio Santa Bernadette também nesta cidade. O Curso Normal foi feito na Escola Normal Bittencourt Silva, ainda em Niterói, onde formou-se em 1960.
Em 1999, Marilena Gomes Ribeiro foi reeleita para o seu terceiro mandato como Presidente da ANE. Recebeu também nesse ano o título de "Mulher Niterói-98" pelo dia Internacional da Mulher, a Medalha Legislativa José Cândido de Carvalho como reconhecimento à sua participação no engrandecimento sócio cultural da Cidade de Niterói, e Moção de Congratulações concedida pela Câmara Municipal de Niterói, por deferência especial do seu 2º Vice-Presidente, Vereador Fernando Nery de Sá.

Em 28 de maio de 2002 recebeu da Academia de Letras e Artes de Paranapuan, Diploma e Medalha de Mérito Cultural "Acadêmico Austregésilo de Athayde" que distingue pessoas que ao longo dos anos colaboram em prol do crescimento da Academia, com aproximação e confraternização de autoridades e personalidades nacionais pelo engrandecimento da Cultura Nacional. Esta medalha de mérito foi conferida na gestão da Presidente Eliane Mariath Dantas.

Também ao final de cada ano, a Associação Niteroiense de Escritores edita a sua Agenda Poética ANE divulgando o trabalho dos poetas.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ANTOLOGIA POÉTICA - MAURO MOTA

O GUARDA-CHUVA

Meses e meses recolhida e murcha,
sai de casa, liberta-se da estufa,
a flor guardada (o guarda-chuva). Agora,
cresce na mão pluvial, cresce. Na rua,
sustento o caule de uma grande rosa
negra, que se abre sobre mim na chuva.

CHUVA DE VENTO

De que distância
chega essa chuva
de asas, tangida
pela ventania?

Vem de que tempo?
Noturna agora
a chuva morta
bate na porta.

(As biqueiras da infância, as lavadeiras
correm, tiram as roupas do varal,
relinchos do cavalo na campina,
tangerinas e banhos no quintal,
potes gorgolejando, tanajuras,
os gansos, a lagoa, o milharal.)

De onde vem essa
chuva trazida
na ventania?

Que rosas fez abrir?
Que cabelos molhou?

Estendo-lhe a mão: a chuva fria


(Extraído do livro Antologia Poética-Editora Leitura S.A. -1968-pág.87 e 116)


Mauro Mota
Nasceu em Recife, Pernambuco, em 1911, e faleceu na mesma cidade, em 1984. Cronista e ensaísta, publicou, entre outros livros, O cajueiro nordestino (1964), Imagens do nordeste (1961), Geografia literária (1961), História em rótulos de cigarro: a litogravura do antigo Recife (1965), Modas e modos (1977) e Alfinetes e bombons: aforismos (1984). Dedicou-se também ao jornalismo e ao magistério. Obra poética: Elegias (1952), A tecelã (1956), Os epitáfios (1959), O galo e o cata-vento (1962), Canto ao meio (1964), Antologia poética (1968), Itinerário (1975), Pernambucânia ou cantos da comarca e da memória (1979), Pernambucânia dois (1980), Obra poética (2004) etc. Sobre o autor: O tempo sem remédio na farmácia: uma leitura da obra de Mauro Mota (1982), de Luzilá Gonçalves Ferreira.

ARTE E POEMA DE AMNERIS C. HARTLEY

"Dreaming of Flowers"

Dar
Se de tudo quando eu dei
Em mim menos pensei
Só agora vejo o quanto
De errar, errei
Pois pensando tanto noutros
De mim própria me esqueci
E se tanto eu fiz
Se ninguém a me pedir
Que culpa têm aqueles
Aos quais eu servi
E de escrava sempre me ofereci.

Agora choro arrependida
Pensando que eu dei a quem não merecia,
Quanto engano de quem se vê ferida
Pois fui eu mesma que oferecia.
E se de tudo que eu dei e não devia dar
Foi muito mais do que eu possuía
Insensatez dentro de mim buscar
O que era sonho ou mesmo fantasia.

E em realidade ou que é bem verdade
Damos para nos recompensar
De um íntimo prazer que se tem ao dar
Bem diferente do que nos é pedido
Ou mesmo um prêmio por tê-lo merecido.

Damos, talvez, por termos almas pequenas
E ao fim cobrarmos preços a tão duras penas,
A quem tanto de nós tudo recebeu
E sem nunca nos haver pedido,
Até de agradecer se esqueceu.


"Wild Flowers"

CONSIDERAÇÕES

Para se amar,
Nem é preciso falar.
Para se fazer ouvir,
Não é preciso gritar.
Para se dar alegria,
Basta um riso, num bom dia.
Para entender a verdade,
Deixa de ter vaidade.
Para fazer um favor,
Seja mais que um doador.
Para bem avaliar
Pare um pouco, pra pensar.
Para aprender a viver
Aprende primeiro a sofrer.

Extraído do livro Desnudando a Alma (Sentimentos, Emoções, Vivências-págs.23 e 66) de Amneris.C.Hartley-Editora José Olympo.


"Human Buterfly"


Amneris Carvalho Hartley

Criei-me em Salvador, Bahia, Brasil desde um ano de idade e tornei-me baiana de coração, lá residindo até 1971. Mudei-me para o Rio de Janeiro onde me formei em Direito. Publiquei dois livros de poesia, um pela Editora José Olimpio "DESNUDANDO A ALMA" e outro "REFLEXOS DO TEMPO" pela Presença Editora. Aprecio todo tipo de manifestação artística tendo por preferência as Artes Plásticas e a música clássica sem desprezar a boa música popular brasileira, o cinema e o teatro. Dedico-me à pintura como autodidata desde década de 80 e a minha preferência é pela figura humana. Nos rostos e formas femininas projeto a minha própria alma que anda sempre em busca da beleza. Nos olhos de cada figura ponho a luz da mansidão e do mistério que creio existirem nos olhos azuis ou verdes das pessoas. Da mesma forma que crio figuras profanas, seminuas e sensuais, gosto da pintura sacra, principalmente dos anjos os quais crio nitidamente femininos, em atitudes humanas, sujeitos a tentações, enfim, modernos, de acordo com a nossa época e fugindo da velha estória de que anjos são assexuados, o que é um mito, pois sempre vi anjos masculinos, até mesmo os anjinhos crianças. Nunca vi um anjo com seios e nome de mulher como alguns dos meus.

"Rosas na noite"

Curso Desenhando com o Lado Direito do Cérebro e Pintura em Aquarela, pastel, óleo, crayon, de cor, técnicas avulsas no SESC com a Artista Plástica Lidia Peychaux. Pintura a óleo- Acadêmica com o Artista Plástico, A. Castelo Branco. Pintura Moderna - Técnica de aquarela, óleo e acrílico com o Artista Plásticos Sebastião Rodrigues. Aulas de Desenho, composição, pintura a óleo e acrílico com modelos vivos na Art Studcnt League - New York - Desenho- Anatomia da Figura humana com o Prof. Leonardo Sanches.

http://www.artcanal.com.br/amnerishartley/pag-base.html

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pip McGarry - Artista internacional da Vida Selvagem.

Trabalhos muito realistas!Fantásticos!

Biografia

Pip McGarry é um auto-didata profissional fauna artista com uma reputação internacional. Ele tem sido o 'Artista-em-Residência' em Marwell Parque Zoológico, em Hampshire desde 1999 e é o fundador e presidente da "Wildlife Marwell International Art Society" (MIWAS), atualmente a maior fauna arte da sociedade na Europa.

Através de fundos doados por MIWAS e venda dos seus próprios quadros, Pip tem atualmente suscitada no excesso de £ 150,000 para a preservação da fauna. Isso inclui doações para DSWF, Save The Tiger, o Epulu Okapi Game Reserve, DSWF, o Dambari Black Rhino e Marwell Fundação Parque Zoológico, em Hampshire.

Para um certo número de anos, ele levou camping safaris para os artistas e fotógrafos em jogo o controle remoto reserva do Norte de Botsuana. Seu set 2007 visita teve um grupo de aventureiros para explorar os dezenove Kalahari e Okavango Delta e em 2008 ele liderou uma viagem para outro grupo de artistas para a Cratera Ngorongoro e Serengeti na Tanzânia. Pip também tem viajado extensivamente e já viveu no estrangeiro, tanto na América Central e do Extremo Oriente.

Embora muitas de suas pinturas foram reproduzidas como internacionais arte edições por grandes editoras britânicas arte, Pip está atualmente publicado no Reino Unido por Sally Mitchell Belas Artes e também é representado por Applejack Licenciamento no E.U.A..

Em 2003, ele foi filmado no local em Marwell Zoological Park para uma hora longo instrucionais pintura de vídeo e DVD para Ensinar Arte Ltd, o maior produtor de videos no Reino Unido.

Em 2004, viajou para o Quénia Pip a ser filmado pela Meridian Televisão para o altamente bem sucedida série televisiva, «Com uma escova O Selvagem". O programa foi apresentado por Anneka Arroz e caracterizado Pip ensinar as celebridades Christine Hamilton, Jenny Eclair, Lesley Joseph, Linda Robson, Helen Lederer e Nerys Hughes como pintar fauna.

Mais de vinte e cinco de suas pinturas têm sido leiloada pela Christies ea Sotheby's Auctioneers com sua pintura "Voo da Zebras' vendendo a Christies, Londres, para o preço recorde de £ 29,300.00, em Maio de 2008.

Pip recentemente completou uma parte seis série 'How To Paint Wildlife' para a BBC Wildlife Magazine e atualmente é um dos juízes da BBC "Vida Selvagem Artista do Ano" Concorrência. Ele é um membro do Reino Unido Fine Art Comércio guild no Reino Unido, Artistas de conservação, no Canadá e um eleito membro da prestigiada "Society of Animal Artistas', em Nova Iorque, E.U.A..

http://www.pipmcgarry.com

terça-feira, 26 de maio de 2009

SARIT HADAD


Sarit Hadad nasceu em 20 de Setembro de 1978, em Hadera, Israel com o nome Sara Hodedtov. Apresentou-se milhares de vezes em shows em Israel, na Europa e nos Estados Unidos. Entre o palco e a TV sempre encontra tempo para shows em benefício de crianças deficientes e crianças carentes.


Kshehalev bohe rak elokim shomea
Hake-ev ole metoh haneshama
Adam nofel lifne shehu shokea
Vetfilat ktana hoteh et hadmama

Shma Israel elohay ata hakol yahol
Natata li et hayay natata li hakol
Beenay dima halev bohe besheket
Oo'kshe halev shotek haneshama zo-eket
Shma Israel elohay ahshav ani levad
Hazek oti elokay asse shelo efhad
Hake-ev gadol veen lean livroah
Asse shehigamer ki lo notar bi koah

Kshehalev bohe hazman omed milehet
Adam roeh et kol hayav pitom
El halo noda hu lo rotse lalehet
Le elokav kore al saf tehom

Shma Israel elokay ata hakol yahol
Natata li et hayay natata li hakol
Beenay dima halev bohe besheket
Ookshe halev shotek haneshama zo-eket
Shma Israel elohay ahshav ani levad
Hazek oti elohay asse shelo efhad
Hake-ev gadol ve-en lean livroah
Asse shehigamer ki lo notar bi koah


Tradução:
OUVE, MEU DEUS
Ouve Israel, meu Deus
Todo poderoso
Faça com que acabe
pois não tenho mais forças!

Quando o coração chora
o tempo se detém.
O homem vê
toda sua vida prontamente.
Rumo ao desconhecido
não quer partir
clama por seu Deus
à beira do precipício.

Ouve Israel, meu Deus
Todo poderoso
Me deste a vida
me deste tudo
Em meus olhos há lágrimas
o coração chora em silêncio
E quando o coração se cala
a alma grita

Ouve Israel, meu Deus
Agora estou só
Sustente-me, Deus
faça com que não tema
A dor é grande
e naõ há para onde fugir
Faça com que termine
pois não tenho mais forças!

tradução no site: http://www.cosmopontovarinha.zip.net/
Sarit Hadad tem 9 álbuns musicais, tendo alcançado discos de platina e de ouro por várias vezes. Já na idade de 8 anos se apresentou como uma criança prodígio nos clubes. Com 10 anos, inscreveu-se numa competição de talentos juvenis em Hedera, onde Sarit tocou música clássica sem partitura.



Durante o período em que não estava se apresentando publicamente, Sarit aprendeu, como auto-didata, órgão, guitarra, acordeon, darbuka e outros. Aos 15 anos, se juntou à banda Hedera Youth (juventude de Hedera), e conheceu Avi Gueta, que passou a ser o seu empresário. Ele conseguiu convencer os pais de Sarit do seu talento sem precedentes e que este deveria ser cultivado. Hoje Sarit é famosa em Israel e no mundo. Representou Israel no Festival Eurovisão da Canção, em 2002, realizado na Estônia, com a música "Light a Candle".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarit_Hadad

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Cantora Céu emplaca disco na Billboard


"Cangote", EP de inéditas da paulistana Céu, sai agora nos EUA pela Six Degrees e já pipoca em blogs especializados na internet. São apenas quatro músicas, mas o repertório inspirado serve como um aperitivo saboroso para os fãs. Cinco anos depois de seu disco de estreia, a dona de uma das mais belas vozes da atualidade esbanja maturidade em três composições próprias e uma versão pra lá de malemolente para "Visgo de jaca", famosa na interpretação de Martinho da Vila. A produção ficou a cargo da própria Céu com ajuda dos camaradas Beto Villares, Gustavo Lenza e Gui Amabis. Se "Sonâmbulo" traz o acento jamaicano característico de seus gostos musicais, "Bubuia" é o encontro perfeito de poesia com os vocais etéreos de Céu, Anelis Assumpção e Thalma de Freitas. (LÍGIA NOGUEIRA)

http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1160117-7085,00.html



Não é só em solo brasileiro que Céu (foto) conquistou o público. Após fazer diversas apresentações e investir no mercado internacional, a cantora conseguiu um feito de poucos artistas nacionais: um lugar no ranking da revista norte-americana Billboard.

Chamada "Heatseekers", a classificação registra os discos e as músicas mais vendidos nos Estados Unidos. Ela alcançou o topo da lista na mesma semana de lançamento de seu CD CéU, primeiro da carreira. O material foi colocado nas prateleiras do Brasil em 2005.

Céu também já ganhou uma indicação como artista revelação ao Grammy Latino no ano passado. Mesmo sem ter levado o prêmio conseguiu destaque na mídia internacional.

Junto à classificação na Billboard, a cantora também recebeu elogios como "estrela", "radiante" e uma das cantoras brasileiras de maior apelo internacional da nova safra.

Como se não bastasse, o jornal Washington Post classificou o estilo da cantora como "sofisticação simples" e sua voz como "delicada e envolvente".

Os elogios são merecedores. Maria do Céu Whitaker Poças, além de intérprete, é também co-autora de 12 das 15 faixas de seu disco, que reúne estilos como MPB moderna, misturada a sons orgânicos a eletrônicos e estilos regionais a samba, rap, jazz e reggae.

Chrisette Michele - Epiphany




Veja : http://www.youtube.com/watch?v=y3pC0hRyBK4

Chrisette Michele Payne (8 de dezembro de 1982), é uma cantora americana de R&B da gravadora Def Jam. Ele colaborou com artistas de Hip Hop bem conhecidos, como Jay-Z no album “Kingdom Come” e Nas no album “Hip Hop Is Dead”. Ela canta em um estilo de jazz parecido com cantoras, como Billie Holiday e Ella Fitzgerald.



Antes de assinar um contrato com a sua gravadora, Chrisette saiu em turnê com artistas como Kem e India Arie. “India me viu cantando no Village Underground em Nova York. Ela foi ao camarim na primeira noite e graciosamente me ofereceu uma oportunidade para abrir o seu show.”

Trabalhando no estúdio, escrevendo canções e gravando demos, Chrisette terminou uma boa parte de material para o album antes mesmo de tentar assinar um contrato. “Eu crio canções desde os 12 anos, então eu sabia que eu precisava da combinação musical certa para me destacar dos outros muitos artistas tentando conseguir um contrato.”

“Estou ansiosa para ter o meu lugar entre compositores jovens como Alicia Keys e Jill Scott. O meu objetivo no momento em que eu fui contratada pelo Antonio “LA” Reid, presidente e CEO da Island Def Jam Music Group,era criar um album consistente que mixava soul e pop de um jeito que as pessoas quizessem ouvir muitas vezes.” Seus artistas atuais favoritos incluem Beyoncé, Kanye West e Nas.

Crescida nos subúrbios de Long Island, Chrisette não passou muito tempo na frente da televisão. “Meus pais me colocaram para ser uma escoteira, fazer sapateado e aulas de piano,” diz ela. “Não era como se eu não vivesse nesse mundo, mas não tive muita influência da mídia na minha infância.”

Chrisette Michele sempre foi verdadeira consigo mesma. “Não me sinto como se eu tivesse sido a típica filhinha do diácono (seus pais era diáconos numa igreja local), pois sempre fui ensinada desde cedo a falar o que penso e a não ter medo de pensar,” diz ela. “Para mim isso foi uma das coisas tque me ajudaram a me manter focada como uma artista que está tentando fazer algo diferente na música.”

Chrisette se descreve como uma “garotinha” e diz, “Devo ter uma sídrome de infantilidade. Ajudei a minha mãe a criar os meus irmãos como se fosse os meus filhos, mas também tive o prazer de ser a ‘princesinha do papai’.”

Ainda sobre seus parentes, Chrisette foi abençoada com uma grande família que incluia muitas pessoas que a sua mãe abrigava em casa. “Se a aminha mãe visse uma mulher grávida desabrigada nas ruas, eram grandes as chances de ela vir a morar conosco,” Chrisette diz e ri. “Eu aprendi bastante sobre o mundo ouvindo as histórias dessas pessoas, e as suas experencias serão ouvidas em minhas canções.”

Fã de música gospel e clássica, Chrisette criou uma paixão por Jazz aos 17 anos. “Qaundo eu estava no ensino médio uma professora me mostrou uma cantora de Jazz, Astrud Gilberto, a após isso a minha vida era só jazz,” ela se lembra.

Graduada em Música na 5 Towns College em Long Island, Chrisette cita a influência de seus professores para ela estar onde está hoje. “Mesmo que eu tivesse talento, as vezes isso não é o suficiente,” diz ela. “Meus professores me ensinaram como ser uma profissional e a ser séria sobre a minha música. Eles me ensinaram a colocar a música que sonhei a noite no papel de manhã.”

Seu primeiro album “I Am” foi lançado em junho de 2007 e foi certificado disco de ouro com mais de 500.000 cópias vendidas. Seu novo album “Epiphany” será lançado em maio.
Editado por OnUrb_88 em Mai 2 2009, 20h28


Fontes (
ver histórico)
Wikipédia e tradução de
http://www.last.fm/music/Chrisette+Michele/+wiki

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Wilson Simonal


Wilson Simonal de Castro (1939 — 2000) foi um cantor brasileiro de muito sucesso nas décadas de 1960 e 1970. Simonal teve dois filhos, também músicos de relativo sucesso atualmente - Wilson Simoninha e Max de Castro.

Início da carreira e o sucesso
Começou a carreira cantando em bailes do 8º grupo de Artilharia da Costa, cantando também em inglês, rock e calipsos. Em 1961 foi crooner do conjunto de calipso Dry Boys, fez parte do conjunto Os guaranis. Se apresentou no programa Os brotos comandam, sendo apresentador do programa Carlos Imperial. Cantou nas casa noturnas Drink e Top Club. Foi levado por Luiz Carlos Miéle e Ronaldo Bôscoli para o Beco das Garrafas, que era o reduto da bossa nova.

Em 1964 viajou pelas América do Sul e América Central, junto com o conjunto Bossa Três, do pianista Luís Carlos Vinhas.

De 1966 a 1967 apresentou o programa de TV, Show em Si ...monal, pela TV Record - canal 7, de São Paulo. Seu diretor era Carlos Imperial. Se revelando um show man, fez grande sucesso com as músicas País tropical (Jorge Ben), Mamãe passou açúcar em mim, Meu limão, meu limoeiro, Sá Marina (Antonio Adolfo/Tibério Gaspar), num swing criado por César Camargo Mariano, que fazia parte do Som Três, junto com Sabá e Toninho, que foi chamado de pilantragem.

Em 1970 acompanhou a seleção brasileira de futebol à Copa do Mundo, realizada no México, onde tornou-se amigo dos jogadores de futebol Carlos Alberto, Jairzinho e do maestro Erlon Chaves. Nesta época, Simonal era um cantor bastante assediado pela imprensa e pelos fãs e vivia o auge de sua carreira.

O desfalque e a acusação de ser informante do SNI
No início da década de 1970, houve um desfalque na empresa que Simonal possuía. Seu contador foi preso, espancado e acusado, supostamente, de ter praticado um roubo. Durante os interrogatórios, Simonal foi acusado de ser informante do Dops. A repressão imposta pela ditadura militar brasileira, levaram os jornalistas da época a acreditar que Simonal fôsse informante do SNI. O jornal alternativo O Pasquim acusou-o de dedo duro e Simonal ficou desmoralizado no meio artístico-intelectual e cultural da época e sua carreira começou a declinar.

Ostracismo e morte
Simonal caiu no ostracismo a partir da década de 1980, e sempre negou veementemente todas as acusações. Porém tornou-se deprimido e vítima do alcoolismo e morreu de complicações decorrentes do vício.

Reabilitação
Em 2002, após sua morte, a família do cantor requisitou abertura de processo para verificar a acusação de informante do regime. Foram reunidos depoimentos de diversos artistas, além de um documento datado de 1999 em que o então secretário de Direitos Humanos, José Gregori, atestava que não havia evidências - fosse nos arquivos do Serviço Nacional de Informações (SNI) ou no Centro de Inteligência do Exército - de que Simonal houvesse agido como delator. Como resultado, o nome do músico foi reabilitado publicamente pela Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 2003.

Independente de qualquer acusação política, porém, o legado artístico de Wilson Simonal vem ganhando cada vez mais reconhecimento pela história da Música Popular Brasileira, onde é considerado um dos melhores cantores.

Fonte: Wikipédia





terça-feira, 19 de maio de 2009

Marilyn Monroe


Marilyn Monroe nasceu Norma Jean no dia 1 de junho de 1926, filha de Gladys Monroe Baker. Marilyn não conheceu o pai. Fred Guiles, um dos biógrafos da atriz, considera C. Stanley Gifford o verdadeiro pai da atriz. Gifford trabalhava com a mãe de Marilyn na Consolidated Film Industries. Gladys chegou a mostrar a fotografia do rapaz à filha. Mais tarde, Marylin o descreveu como ''um Clark Gable mais forte e másculo''. Sem a mãe, Marilyn viveu a pré-adolescência entre orfanatos e lares adotivos. Na parede de seu quarto, guardava foto de Gable, que costumava dizer ser seu pai secreto.



O jeito de menina conquistou Hollywood. Suas personagens mais populares sempre tiveram traços ingênuos e sensuais. O olhar perdido, a boca entreaberta e os decotes eram suas marcas registradas. Seu primeiro marido Jim, costumava dizer que Marilyn gostava de ser abraçada. Em 1944, a jovem começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition na Califórnia. Lá, foi descoberta pelo fotógrafo Davis Conover que a fotografou e publicou na revista Yank. Em pouco tempo, Norma conseguiu uma seqüência de trabalhos como modelo comercial.



Seu primeiro casamento aconteceu aos 16 anos com James Dougherty, em 1942. Cerca de dez depois, a atriz casou com o jogador de beisebol Joe DiMaggio. Seu último casamento foi com o dramaturgo Artur Miller que escreveu para ela o papel de Roselyn Taber em Desajustados (The Misfits -1961) com Clark Gable, que morreu antes da estréia. O filme também foi o último completo da carreira da atriz.


Na manhã do dia 5 de agosto de 1962, Marilyn Monroe foi encontrada morta em sua casa em Brentwood, sete dias depois de ter trabalhado durante toda a semana em seu último filme, inacabado, Something Is Got To Give. Ao lado da cama da atriz foram encontrados calmantes e comprimidos para dormir, inclusive medicamentos não receitados. Meses antes, Marilyn chegou a ficar desacordada pelo uso abusivo dos mesmos remédios. Sua morte surpreendeu Hollywood que apesar de saber de seus conflitos pessoais e de transtornos psicológicos, jamais supôs a morte da estrela.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

UM SONHO


Na messe , que enlourece, estremece a quermesse...
O sol, celestial girasol, esmorece...
E as cantilenas de serenos sons amenos
Fogem fluidas, fluindo a fina flor dos fenos...

As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crótalos,
Cítolas,cítaras,sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves
Suaves...

Flor! enquanto na messe estremece a quermesse
E o sol,o celestial girasol,esmorece,
Deixemos estes sons tão serenos e amenos,
Fujamos,Flor!à flor destes floridos fenos...

Soam vesperais as Vésperas...
Uns com brilhos de alabastros,
Outros louros como nêsperas,
No céu pardo ardem os astros...

Como aqui se está bem!Além freme a quermesse...
- Não sentes um gemer dolente que esmorece?
São os amantes delirantes que em amenos
Beijos se beijam,Flor!à flor dos frescos fenos...

As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crótalos,
Cítolas,cítaras,sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves,
Suaves...

Esmaiece na messe o rumor da quermesse...
- Não ouves este ai que esmaiece e esmorece?
É um noivo a quem fugiu a Flor de olhos amenos,
E chora a sua morta,absorto,à flor dos fenos...

Soam vesperais as Vésperas...
Uns com brilhos de alabastros,
Outros louros como nêsperas,
No céu pardo ardem os astros...

Penumbra de veludo . Esmorece a quermesse...
Sob o meu braço lasso o meu Lírio esmorece...
Beijo-lhe os boreais belos lábios amenos,
Beijo que freme e foge à flor dos flóreos fenos...

As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crótalos ,
Cítolas,cítaras,sistros ,
Soam suaves , sonolentos ,
Sonolentos e suaves ,
Em Suaves ,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves,
Suaves...

Teus lábios de cinábrio,entreabre-os!Da quermesse
O rumor amolece,esmaiece,esmorece...
Dê-me que eu beije os teus morenos e amenos
Peitos!Rolemos,Flor!à flor dos flóreos fenos...

Soam vesperais as Vésperas...
Uns com brilhos de alabastros,
Outros louros como nêsperas,
No céu pardo ardem os astros...

Ah! não resista mais a meus ais!Da quermesse
O atroador clangor,o rumor esmorece...
Rolemos,ó morena!em contactos amenos!
- Vibram três tiros à florida flor dos fenos...

As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crótalos,
Cítolas,cítaras,sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves,
Suaves...

Três da manhã.Desperto incerto...E essa quermesse?
E a Flor que sonho? e o sonho? Ah!tudo isso esmorece!
No meu quarto uma luz,luz com lumes amenos,
Chora o vento lá fora,à flor dos flóreos fenos...

Eugênio de Castro

Biografia

Eugênio de Castro e Almeida nasceu em Coimbra no dia 4 de março de 1869. É considerado o introdutor do Simbolismo em Portugal.

Licenciou-se em Letras na Universidade de Coimbra e após o término do curso ocupou alguns cargos diplomáticos. No entanto, devido à sua paixão pelo ensino dedicou-se ao professorado, primeiro no ensino particular e posteriormente na Universidade.

Em Coimbra foi co-fundador da revista internacional A Arte, onde foi diretor entre 1895 e 1896, onde colaboraram, entre outros, Verlaine e Mallarmé, e foi também colaborador do jornal O Dia.

Eugênio de Andrade publicou os seus primeiros trabalhos de poesia, em 1884, aos 15 anos de idade, atingindo o momento mais alto da sua obra em 1900 com Constança.

Faleceu em em Coimbra no dia 17 de agosto de 1944.

Sua obra pode ser dividida em duas fases: na primeira fase ou fase Simbolista, que corresponde a sua produção poética até o final do século XIX, Eugênio de Castro definiu algumas características da Escola Simbolista, como por exemplo o uso de rimas novas e raras, novas métricas, sinestesias, aliterações e vocabulário mais rico e musical.

Na segunda fase ou neoclássica, que corresponde aos poemas escritos já no século XX, vemos um poeta voltado à Antiguidade Clássica e ao passado português, revelando um certo saudosismo, característico das primeiras décadas do século XX em Portugal.

RECEITA


Ingredientes
2 conflitos de gerações
4 esperanças perdidas
3 litros de sangue fervido
5 sonhos eróticos
2 canções do beatles

Modo de preparar
dissolva os sonhos eróticos
nos 2 litros de sangue fervido
e deixe gelar seu coração

leve a mistura ao fogo
adicionando dois conflitos
de gerações às esperanças
perdidas

corte tudo em pedacinhos
e repita com as canções dos beatles
o mesmo processo usado com os
sonhos eróticos mas desta vez
deixe ferver um pouco mais e
mexa até dissolver

parte do sangue pode ser
substituído por suco de
gorselha mas os resultados
não serão os mesmos

sirva o poema simples ou com
ilusões

Nicolas Behr

Biografia

Nicolas Behr ( Nikolaus von Behr ) nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, em 1958. Estudou o primário com padres jesuítas, em Diamantino-MT, onde os pais eram fazendeiros. Mudou-se para a capital aos 10 anos e sonhava ser geólogo. Mora em Brasília desde 74. Em 77 lançou seu primeiro livrinho e “ best seller” Iogurte com Farinha, impresso gloriosamente em mimeógrafo nas dependências do Colégio Setor Leste, quando da morte de Elvis Presley, exatamente um ano após a morte de Juscelino Kubitschek.
De mão em mão vendeu 8.000 exemplares. Em 1978, após lançar Grande Circular, Caroço de Goiaba e Chá com Porrada, foi preso pelo DOPS por “ posse de material pornográfico” ( na verdade, também por suas atividades políticas no movimento estudantil ) sendo julgado e absolvido no ano seguinte. O Dr. D’Alambert Jaccoud foi seu advogado, gratuitamente.

De 1980 a 1986 foi redator em várias agências de propaganda da cidade. Em 1982 criou, juntamente com Zunga e Lacerda, o MOVE – Movimento Ecológico de Brasília – primeira ONG ambientalista da capital federal. Em 1987 morou em Washington DC, EUA, vindo a trabalhar na FUNATURA – Fundação Pró-Natureza de 1988 a 1990. De lá pra cá dedica-se à produção e comercialização de mudas, seu antigo “ hobby”, sendo pioneiro na produção de mudas de espécies nativas dos cerrados, especializando-se em palmeiras e em frutas e árvores raras. Voltou a publicar seus livros de poesia a partir de 1993, com Porque Construí Braxília. Sócio-Gerente da Pau-Brasília viveiro.eco.loja. Casado com Alcina Ramalho desde l986, tem três filhos: Erik ( 1990 ) Klaus e Max ( gêmeos – 1992 ).

http://www.nicolasbehr.com.br/pagbiograf.htm

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Madeleine Peyroux

A vocalista Madeleine Peyroux pode ser lembrada como a Billie Holiday dos anos noventa. Como Holiday, Peyroux está sendo veiculada como uma cantora de jazz, quando o que ela parece fazer de melhor é cantar blues. Embora Peyroux possa lembrar Billie para alguns ouvintes, há diferenças e ela tem seu próprio timbre e interpretação.

Em 1996 lançou pela Atlantic Records seu cd de estréia, "Dreamland", é uma bela gravação, com a voz distinta de Peyroux não sendo atrapalhada por arranjos complicados. A maioria do acompanhamento no gravação é clara , de modo a preservar uma cantora com uma voz sem igual. O álbum de estréia apresenta um elenco de grandes jazzistas de New York, como o pianista Cyrus Chestnut, o baterista Léon Parker, os guitarristas Vernon Reid e Marc Ribot e o saxofonista / clarinetista James Carter.

Madeleine Peyroux nasceu em Atenas, Geórgia e cresceu entre o sul da Califórnia, Brooklyn e Paris. Ela começou a cantar com a idade de 15 anos, quando ela descobriu o Quartier Latin em Paris e foi cativada pelos vários músicos de rua. Em 1989, ela estava trabalhando com um grupo musical chamado de Riverboat Shufflers, quando começou a ser a solista vocal. Quando tinha dezesseis, ela se uniu ao Lost Wandering Blues and Jazz Band, passando dois excursionando pela Europa, enquanto a matrícula da faculdade permanecia trancada. Esse grupo tornou a base do seu primeiro álbum, interpretando canções de Fats Waller, Billie Holiday, Ella Fitzgerald e outros.



Instead
Instead of feelin' bad, be glad you've got somewhere to go
Instead of feelin' sad, be happy you're not all alone
Instead of feelin' low, get high on everything that you love
Instead of wastin' time, feel good 'bout what you're dreamin' of.

Instead of tryin' to win something you never understood
Just play the game you know, eventually you'll love her good
It's silly to pretend that you have something you don't own
Just let her be your woman and you'll be her manÂ…

Instead of feelin' broke, buck up and get yourself in the black
Instead of losin' hope, touch up the things that feel out of whack
Instead of bein' old, be young because you know you are
Instead of feelin' cold, let sunshine into your heart.

Instead of acting crazy chasin' things that make you mad
Keep your heart ahead, it'll lead you back to what you have
With every step you're closer to the place you need to be
It's up to you to let her love you sweetlyÂ…

Instead of feelin' bad be glad you've got someone to love
Instead of feelin' sad, be happy there's a god above
Instead of feelin' low, remember you're never on your own
Instead of feelin sad, be happy that she's there at home
She's waitin' for you by the phone
So be glad that she is all your own!

Get happy
She's waitin' for you by the telephone.
So get back home!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Glenn Miller


Alton Glenn Miller, nasceu em Clarinda, Iowa, em 1º de março de 1904, mas foi em Platte Norte, Nebraska, que ele começou a se interessar por música.

Em 1923, depois de abandonar vários cursos na Universidade de Colorado, assumiu a carreira de músico profissional, viajando com várias orquestras e, em Los Angeles, fez parte de um grupo de Ben Pollack, onde teve oportunidade de escrever alguns arranjos.

Daí foi para Nova York, onde, em 1928, casou-se com sua amada da faculdade, Helen Burger, e atuou como free-lancer.

Tocou, depois, em várias partes dos Estados Unidos com a orquestra de Tommy e Jimmy Dorsey. Em 1934 Glenn se tornou diretor musical da Osquestra de Dorsey.

Em abril de 1935 Glenn registrou o nome Miller, vendeu algumas músicas para a Colúmbia e, em 1937 formou sua própria orquestra, mas não foi feliz.

Sem dinheiro, deprimido, voltou para Nova York, onde em 1938 forma a nova orquestra e daí para a frente os sucessos foram crescentes, com Chattanooga Choo Choo, Pennsylvania 6-5000, In The Mood, etc, sendo que a música "Moonlight Serenade" fez parte da trilha sonora de vários filmes e tornou-se a música-tema de Glenn Miller.

Como o país estava em guerra, em 7 de outubro de 1942 Glenn Miller se alistou no Exército com o fito de, através da música, levantar o moral das tropas, fixando-se na Inglaterra.

No outono de 1944 foi programada uma excursão de seis semanas com base em Paris e Glenn foi na frente para organizar o evento. Em 15 de dezembro subiu a bordo de um avião de transporte para Paris, nunca mais a ser visto novamente. Tinha 40 anos.

http://www.sabercultural.com.br

" Mona Lisa " - Leonardo da Vinci

1503 - 1506 - Mona Lisa - Leonardo da Vinci,
com a moldura em que é exposta no Museu do Louvre, Paris, França


"Mona Lisa", também conhecida como "A Gioconda", é uma pintura feita pelo artista italiano Leonardo Da Vinci, mostrando uma mulher com uma expressão introspectiva, ligeiramente sorridente. É provavelmente o retrato mais famoso na história da arte. Raros trabalhos de arte são assim comemorados ou reproduzidos.

Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o cerca de três anos mais tarde. A pintura a óleo em madeira, exposta agora no Museu do Louvre em Paris, é a maior atração do museu.

História

A pintura foi trazida da Itália para a França pelo próprio Leonardo em 1516, quando foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. O rei teria então comprado a pintura, que passou a ser exibida em Fontainebleau e depois no Palácio de Versailles. Após a Revolução Francesa, o quadro foi levado para o Museu do Louvre. O imperador Napoleão Bonaparte era um apaixonado pelo quadro e mandou colocá-lo nos seus aposentos. Durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da coleção do Museu, foram escondidas num lugar seguro.

A 22 de agosto de 1911 a "Mona Lisa" foi roubada. O poeta francês Guillaume Apollinaire foi preso em 7 de setembro e posto na cadeia sob suspeita do roubo. Pablo Picasso foi preso para interrogatório, mas ambos foram liberados mais tarde. Acreditou-se então que a pintura estava perdida para sempre. O que se passou na realidade foi mais simples do que se julgou então. O empregado do Louvre, Vincenzo Peruggia, acreditando que a pintura pertencia à Itália e não devia ser mantida na França, roubou-a saindo simplesmente do museu com ela escondida sob seu casaco. O quadro foi recuperado quando Peruggia tentou vendê-lo a um negociante de arte de Florença.

A "Mona Lisa" foi depois exibida em vários museus italianos e retornou ao Louvre em 1913. Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial a pintura foi outra vez removida do Louvre e armazenada em um lugar seguro.

Em 1956, a parte inferior da pintura foi severamente danificada depois de um ataque com ácido. Diversos meses mais tarde, o quadro foi novamente alvo de um atentado, desta vez por um indivíduo que lhe atirou uma pedra. Desde então encontra-se protegido por um vidro de segurança.

Em 1962, a pintura foi emprestada aos Estados Unidos e exibida em Nova York e Washington, DC. Antes desta viagem, o quadro foi segurado em cerca de 100 milhões de dólares, o que lhe mereceu uma menção no "Guinness Book of Records" como o objeto mais valioso existente. Este valor só foi ultrapassado posteriormente pelo quadro de Picasso "Garçon à la pipe" vendido por 104,1 milhões de dólares. A "Mona Lisa" saíu do Louvre uma vez mais, em 1974, numa turnê que incluiu Tóquio e Moscou.


Identidade da modelo
Muitos historiadores de arte acreditam que a modelo usada para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e figura proeminente no governo fiorentino.

O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondoque. Porém pouca coisa se sabe da sua vida e muito menos da história de sua mulher, Lisa Gherardini, nascida em 1479.

O título alternativo ao trabalho, "La Gioconda", aparece apenas pela primeira vez num texto escrito em 1625, que se refere ao trabalho como um retrato de uma determinada Gioconda. Esta referência não contradiz nem suporta a hipótese da modelo ser a mulher de Giocondo, uma vez que, em italiano, "gioconda" pode significar uma mulher alegre.

Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a "Mona Lisa" é na verdade um auto-retrato de Leonardo. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços da modelo da obra. Comparando um auto-retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Os críticos desta teoria sugerem que as similaridades são devidas ao fato de ambos os retratos terem sido pintados pela mesma pessoa usando o mesmo estilo. A teoria de que "Mona Lisa" é um auto-retrato levanta-se no livro "O Código Da Vinci".

O historiador Maike Vogt-Lüerssen, de Adelaide , sugeriu, após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos. O padrão do vestido verde escuro de "Mona Lisa" indica, segundo este estudioso, que a modelo é um membro da Casa de Visconti-Sforza. O retrato de "Mona Lisa" terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão, pintado em 1489. O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança com a "Mona Lisa" é evidente.


Estética
A "Mona Lisa" determinou um padrão para retratos futuros. O retrato apresenta a modelo vista apenas acima do busto, com uma paisagem distante visível em plano de fundo. Leonardo usou uma composição em pirâmide, onde a modelo surge no centro com uma expressão calma e serena. As mãos dobradas encontram-se no centro da base piramidal, refletindo a mesma luz que lhe ilumina o regaço, pescoço e face. Esta luminosidade estudada dá às superfícies vivas uma geometria subjacente de esferas e círculos, que acentua o arco de seu sorriso famoso. Sigmund Freud interpretou 'o sorriso' como uma atração erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe; outros descreveram o sorriso como inocente, convidativo, triste ou mesmo lascivo. Os sorrisos de interpretação dúbia eram uma característica comum dos retratos durante o tempo de Leonardo.



Detalhe da face, mostrando o efeito sutil da técnica do "sfumato", (esfumaçado)
particularmente nas sombras em torno dos olhos.

Um algoritmo de computador desenvolvido na Holanda pela Universidade de Amsterdã, em colaboração com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, descreveu o sorriso de Mona Lisa como uma mulher 83% feliz, 9% enjoada, 6% atemorizada e 2% incomodada.

Embora utilizando uma fórmula aparentemente simples, a síntese expressiva que Leonardo conseguiu entre modelo e paisagem tornou este trabalho numa as mais populares e analisadas pinturas de todos os tempos. As curvas sensuais do cabelo e da roupa da mulher, criadas completamente através de "sfumato" , encontram eco nos rios ondulantes da paisagem subjacente. A harmonia total conseguida no quadro, visível especialmente no sorriso, reflete a unidade entre Natureza e Humanidade, que era parte importante da filosofia pessoal de Leonardo.

Em segundo plano, a paisagem estende-se às montanhas geladas e inclui caminhos ondulantes e uma ponte que dão indicação de presença humana. Os contornos desfocados, a figura graciosa, os contrastes dramáticos entre claro e escuro que se traduzem em serenidade, são característicos do estilo de Leonardo. Um aspecto interessante da paisagem é a sua desigualdade. À esquerda da figura, a paisagem é visivelmente mais baixa do que à direita. Isto levou alguns críticos a sugerir que este elemento foi adicionado mais tarde.

A pintura foi restaurada numerosas vezes. Exames de raio X mostraram que há três versões escondidas sob a atual. O revestimento em madeira mostra sinais de deterioração numa taxa mais elevada do que se pensou previamente, causando preocupação dos curadores do museu sobre o futuro da pintura.





Influência e aspectos culturais

A "Mona Lisa", sendo o quadro mais famoso do mundo, adquiriu um estatuto de ícone cultural. São numerosas as suas reproduções e utilização na publicidade, objetos do dia a dia e como referência cultural. Algumas incluem:

Em 1919 o dadaista Marcel Duchamp pintou uma paródia à "Mona Lisa" que incluía um bigode e pêra na modelo e a inscrição LHOOQ (que significa "Elle a chaud au cul").
Em 1950, "Mona Lisa", uma balada cantada por Nat King Cole em tributo ao quadro, foi o "single" mais vendido durante 8 semanas, atingindo 3 milhões de cópias vendidas e foi premiada com um Oscar para a Melhor Canção. Outras canções sobre o quadro são "Mona Lisas and Mad Hatters" de Elton John ("Honky Chateau", 1972), "Mona Lisa" de Willie Nelson ("Somewhere over the Rainbow", 1981), "Mona Lisa de Slick Rick" ("The Great Adventures of Slick Rick", 1988) e "A Mona Lisa dos Counting Crows" (inédita, 1992).
Em 1953, o cineasta Roberto Rossellini dirigiu o filme "La Gioconda".
Salvador Dali, o famoso pintor surrealista espanhol, pintou o "Auto-retrato" como "Mona Lisa" em 1954.
Em 1963, Andy Warhol lançou uma série de serigrafias a cores da "Mona Lisa", afirmando o seu estatuto de ícone, ao lado de Marilyn Monroe ou Elvis Presley.
"O Sorriso de Mona Lisa" (2003) é um filme que explora os ideais femininistas.
A pintura detém um papel central no livro "best seller" "O Código da Vinci" , de Dan Brown.
Fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa



LEONARDO DA VINCI

Arquiteto, mecânico, urbanista, engenheiro, fisiólogo, químico, escultor, botânico, geólogo, cartógrafo, físico;
precursor da aviação, da baslística, da hidráulica;
inventor do escafandro, pára-quedas, isqueiro. Pintor.

1452 - 15 de abril: Leonardo nasce em Vinci, filho de Piero e Catarina.
1466 - transfere-se com a família para Florença e vai trabalhar no ateliê de
Andrea Verrocchio.
1472 - participa da Congregação dos Pintores de Florença.
1473 - primeiro desenho datado de Leonardo.
1478 - Executa um painel de altar para a Capela de São Bernardo,
no Palácio da Senhoria.
1481 - é encarregado de executar um painel para a igreja dos frades de
São Donato, de Scopeto, próxima a Florença; é a "Adoração dos Magos",
incompleta.
1482 - transfere-se para Milão, e oferece seus serviços a Ludovico Sforza,
o Mouro, senhor da cidade, apresentando-se como engenheiro,
arquiteto e pintor.
1483 - estipula um contrato com os irmãos De Predis, pintores em Milão,
para a execução de um painel de altar por conta da Irmandade
da Conceição.
1485 - Lucovico, o Mouro, encomenda-lhe uma pintura sobre madeira para
oferecer ao rei da Hungria.
1490 - 13 de janeiro: por ocasião do casamento de Isabel de Aragão com o Duque
Gian Galeazzo Sforza, é representada, no Castello Sforzesco, a "Festa do
Paraíso" com cenas e vestuários de Leonardo; em seguida, é convidado
a projetar a catedral da cidade de Pávia.
1491 - organiza a justa (torneio) para o casamento de Lucovico, o Mouro,
com Beatriz d'Este.
1493 - expõe em Milão o modelo do monumento a Francesco Sforza.
1495 - Inicia com ardor os trabalhos para "A Ceia" no refeitório do "Mosteiro de
Santa Maria delle Grazie", em Milão, trabalhos que terminarão mais de 3
anos depois; pinta o retrato de Cecília Gallerani, conhecido como
"A Dama com o Arminho".
1498 - decora o forro da "Sala delle Asse", no Castello Sforzesco de Milão.
1499 - depois da fuga de Ludovico, o Mouro, deixa Milão, ocupada pelas tropas
de Luiz XII, e transfere-se para Florença.
1500 - janeiro/fevereiro: em Mântua, na corte de Isabel d'Este, de quem pinta
um retrato.
1502 - É nomeado Engenheiro Militar por César Bórgia.
1503 - volta a Florença e recebe do magistrado supremo da República Florentina
o encargo de desviar o curso do rio Arno para obrigar Pisa a render-se;
recebe a encomenda do afresco da "Batalha de Anghiari", para a Sala do
Conselho, no "Palazzo Vecchio"; estuda o vôo e constrói a máquina
para voar.
1506 - é convidado por Carlo d'Amboise para Milão.
1507 - é nomeado "pintor e engenheiro" na corte de Luiz XII da França.
Pinta a "Gioconda", "Baco", "Leda", "São João Batista".
1508 - volta a Florença e continua seus estudos científicos; em setembro está em
Milão, onde estuda hidráulica.
1513 - deixa Milão por Roma, onde é protegido pelo irmão do Papa Leão X;
nessa época, estuda ótica.
1516 - transfere-se para o Castelo de Cloux, próximo a Amboise.
1518 - apronta os festejos por ocasião do batismo do Delfim e do casamento de
Lourenço de Medici.
1519 - 25 de abril: dita seu testamento.
2 de maio: morre em Cloux e é sepultado no convento da Igreja
de Saint Florentin, em Amboise.

Fonte: Gênios da Pintura, Editora Abril Cultural, 1967, São Paulo, SP

http://www.sabercultural.com.br

domingo, 15 de março de 2009

Cat Stevens



Morning Has Broken

Morning has broken like the first morning,
Blackbird has spoken like the first bird.
Praise for the singing, Praise for the morning,
Praise for them springing fresh from the world.

Sweet the rain's new fall, sunlit from heaven,
Like the first dewfall on the first grass.
Praise for the sweetness of the wet garden,
sprung in completeness where his feet pass. Mine is the sunlight,

Mine is the morning,
Born of the one light Eden saw play.
Praise with elation, praise ev'ry morning,
God's recreation of the new day.

Morning has broken ...




Oh Very Young
(Yusuf Islam)
Oh Very Young, what will you leave us this time
You're only dancin' on this earth for a short while
And though your dreams may toss and turn you now
They will vanish away like your dads best jeans
Denim blue, faded up to the sky
And though you want them to last forever
You know they never will
(You know they never will)
And the patches make the goodbye harder still.

Oh Very Young what will you leave us this time
There'll never be a better chance to change your mind
And if you want this world to see a better day
Will you carry the words of love with you
Will you ride the great white bird into heaven
And though you want to last forever
You know you never will
(You know you never will)
And the goodbye makes the journey harder still.

Will you carry the words of love with you
Will you ride, oh,oooooooooooooh

Oh Very Young, what will you leave us this time
You're only dancin' on this earth for a short while
Oh Very Young, what will you leave us this time

Biografia
Yusuf Islam, anteriormente conhecido pelo nome artístico de Cat Stevens (Londres, 21 de Julho de 1948) é um ex-cantor e compositor britânico. Seu nome completo é Stephen Demetre Georgiou. Seu pai é de origem grego-cipriota e sua mãe, de origem sueca.

Vendeu 40 milhões de álbuns, principalmente entre as décadas 1960 e 1970. Em 1971, escreveu a trilha sonora do filme Harold and Maude (no Brasil: “Ensina-me a Viver”). Entre suas canções mais populares estão “Morning Has Broken”, “Peace Train”, “Moonshadow”, “Wild World”, “Matthew and Son” e “Oh Very Young”.

Stevens converteu-se ao Islão e abandonou a música em 1978, após a sua segunda experiência próxima à morte.
Em 1975, pouco depois do lançamento do disco Numbers, quase se afogou enquanto estava na praia.
Desde então passou a se dedicar a atividades beneficentes e educacionais em prol da religião.

Toma muito cuidado quanto ao uso de suas músicas. Muitas delas dissertam a respeito de temas de sua vida anterior à conversão, e Stevens não quer mais ser associado a eles. Não surpreende que nunca tenha permitido que qualquer de suas canções fosse usada em comerciais de televisão.

Apesar de estar há quase 30 anos afastado da indústria musical, os trabalhos anteriores como Cat Stevens continuam vendendo uma média de 1,5 milhão de discos por ano.

Criou seu próprio selo fonográfico, a Ya Records, pelo qual já produziu dez discos de música religiosa e espiritual.
Fundou três escolas muçulmanas em Londres e uma organização sem fins lucrativos, Small Kindness, reconhecida pela ONU e através da qual presta ajuda aos órfãos de conflitos como Bósnia, Kosovo e Iraque.

Em 2004, o departamento de Segurança Interna dos EUA impediu a entrada dele no país, após incluí-lo na lista de vigilância por atividades provavelmente relacionadas ao terrorismo.

Em Março de 2005 ele lançou “Indian Ocean”, sobre o tsunami de 2004 no Oceano Índico, que em 26 de Dezembro de 2004 atingiu vários países, com o objetivo de ajudar os órfãos de Banda Aceh, na Indonésia, uma das áreas mais afetadas pelo tsunami.

Em 2006, anunciou a sua volta à música pop, com o disco An Other Cup, a ser lançado em 28 de novembro, coincindindo com o 40º aniversário de lançamento do seu primeiro álbum.

Fontes (ver histórico)
Fonte: Cópia fiel de Wikipedia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat_Stevens

sexta-feira, 13 de março de 2009

"Amor, vamos discutir a nossa relação" - Mário Prata


DISCUTIR: defender ou impugnar (assunto controvertido); questionar.RELAÇÃO: comparação entre duas quantidades mensuráveis. (Aurélio)


Há alguns anos, eu e minha mulher (hoje ex-) fomos convidados pelo cantor e compositor João Bosco para assistirmos ao show dele no Teatro Municipal de Santo André. Como não sabíamos o caminho, João Bosco, que ia com a Kombi da gravadora, ofereceu-se para uma carona. Pegamos ainda o genial jornalista policial Otávio Ribeiro (Pena Branca) e sua noiva no Hotel Cineasta no centro de São Paulo e lá fomos nós. Pena tinha acabado de escrever um livro chamado Barra Pesada.


Quando chegamos, o teatro estava superlotado, não havendo mais espaço nem no chão. O produtor do João nos arrumou quatro cadeiras e lá ficamos nós num cantinho do palco. No centro, com foco de luz, apenas o João, o banquinho e o violão.


Foi quando tudo se deu. Pena Branca e a noiva começaram uma discussão no palco. Lá no cantinho, para constrangimento meu e da Marta, enquanto João Bosco reclamava de "um torturante bandeide no calcanhar". Da discussão partiram para um bate-boca de baixíssimo nível. Altos brados e baixos calões. Começaram a se xingar. O que aconteceu é que as mais de mil pessoas que lotavam o teatro começaram a desviar os olhos do centro do palco para o canto. Ali, naquele pequeno espaço cênico, estava acontecendo um outro espetáculo. Um casal DISCUTIA A RELAÇÃO, com o João Bosco fazendo um mero e distante fundo musical. Foi um sucesso, para desespero meu e da Marta, meros figurantes sem fala, porém boquiabertos. Não sei se o meu saudoso Pena Branca continuou com a moça depois daquele dia. Sim, porque quando se começa a DISCUTIR A RELAÇÃO é, quase sempre, porque não existe mais relação. Apenas discussão.


DISCUTIR A RELAÇÃO é um ato recente. Antigamente, lá pelos anos 60, não se fazia isso. Quando o namorado ou a namorada chegava para o outro e dizia: "Sabe, eu estive pensando...” Pronto, o ouvinte já sabia que era o fim. Não havia mais o que discutir. Saía cada um para o seu lado dizendo que houve (que saudades) uma "incompatibilidade de gênios". Isso resolvia tudo.


E os nossos pais jamais discutiram a relação. Nem mesmo a relação sexual. Dava-se uma porrada e não se falava mais naquilo. As mulheres (infelizmente) sabiam do seu lugar ao lado do fogão, sem o fogo do amado.


Mas o mundo girou, a lusitana rodou, vieram os psicanalistas e as feministas. Sim, foram eles que instigaram as mulheres a DISCUTIR A RELAÇÃO. Sim, são sempre as mulheres que começam (e acabam) as discussões e as relações. Os terapeutas, porque colocam na cabeça da gente que devemos dizer tudo que pensamos da pessoa amada para ela e não para o melhor amigo. E as feministas, bem, as feministas...


Mas, antes de surgir a expressão DISCUTIR A RELAÇÃO, tivemos outros nomes para a mesma desgastante peleja. "Vamos dar um tempo' não durou muito. Depois surgiu "Nossa relação está desgastada". Por que não "gastada"?


Hoje, modismo ou não, não há casal que não DISCUTA A RELAÇÃO, pelo menos uma vez por semana, igualando ao número de atividades sexuais. DISCUTE-SE A RELAÇÃO nos mais variados lugares. Alguns sombrios, outros perigosos.


O melhor lugar para se discutir a relação é na sala. Está-se próximo do uísque, da televisão que pode ser ligada a qualquer momento e mesmo da porta, para uma saída furtiva e quase sempre covarde. E é ótimo DISCUTIR A RELAÇÃO andando em círculos, com um copo na mão, um ouvido na fera e um olho no futebol. Sim, as mulheres adoram esta atividade aos domingos. Eu tenho um amigo que, quando quer sair sozinho com os amigos, diz: "Vou até lá em casa e dou um jeito de DISCUTIR A RELAÇÃO com a patroa, ela fica irritada e eu tenho um motivo para voltar aqui para o bar'.


DISCUTIR A RELAÇÃO no quarto só tem duas saídas. Tudo terminar numa belíssima e lacrimejante cena de amor (às vezes, até com uns tapinhas carinhosos) ou a ida de um dos meliantes para o outro quarto. No quarto, é impossível se tratar deste assunto impunemente. Principalmente se os dois atletas estiverem deitados. E nus. E se houver alguma faca por perto. Vide Robbit.


No carro, é um perigo. Deveria haver multa para esses casais que colocam em risco não apenas a vida deles, como também dos transeuntes e demais carros. DISCUTIR A RELAÇÃO dentro do carro sempre acaba em trombada na cara. E quem está dirigindo leva sempre a pior. Ou então propor um rodízio. Segunda, não discutem casais com final 1 e 2. Terça, 3 e 4. E assim por diante.


Agora, não há nada mais desagradável do que DISCUTIR A RELAÇÃO por telefone.


É um horror. Geralmente é de madrugada. Longos silêncios... "Você está me ouvindo? Você está aí?" A gente não vê os olhos da outra pessoa, o sarcástico sorrisinho, a pequena lágrima rolando. Sem falar na conta do telefone.


E no restaurante, vocês já repararam? Sempre tem alguns casais que chegam calados, comem calados e calados saem. Um não dirige a palavra para o outro. Ledo engano. Eles estão, em silêncio, DISCUTINDO A RELAÇÃO. Acho uma covardia DISCUTIR A RELAÇÃO em silêncio. Eles não falam nada. Ela fica quebrando palitos e ele rasgando o guardanapo de papel. Imundando o restaurante.


Já os mais modernos DISCUTEM A RELAÇÃO via Internet. Ele digita um disparate para ela na Vila Madalena, o texto vai para um satélite, dali vai para Columbus (Ohio, USA), volta ao satélite, baixa na central do Rio de Janeiro e, finalmente, entra no computador dela em Pinheiros, a uns 500 metros de distância. Depois é a vez dela fazer o mesmo. Coitado do satélite que tem que decifrar aqueles palavrões todos. Em português, é claro!


Mas o pior não é DISCUTIR A RELAÇÃO. O pior é pagar fortunas a um profissional, sentar-se numa poltrona ou divã e ficar ali, durante 50 minutos, por intermináveis semanas, meses a fio, anos seguidos, repetindo tintim por tintim como foi a nossa última conversa com o ser amado, fazendo um esforço danado para lembrar fala por fala, todos os diálogos. E o terapeuta lá, com aquele olho de peixe morto, caído, quase bocejando, ouvindo, pela oitava vez, naquela mesma tarde, a mesma nauseante história de amor.


Sim, porque com ele a gente não DISCUTE A RELAÇÃO. Discutimos, no máximo, o preço. Da nossa dor.


Texto extraído do livro “100 crônicas de Mário Prata”, Cartaz Editorial – São Paulo, 1997, pág. 163.
Conheça a vida e a obra de Mario Prata visitando "
Biografias".

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails